Etiquetas: _O TEMPO DE O SENSO E O SER, pintura
quinta-feira, dezembro 20, 2007
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Conhecer
(seguir-se-á texto inerente a este tema a que chamaremos "Esboço para o estudo da Pintura Neo-Realista em Portugal")
Etiquetas: Da História da Pintura
domingo, novembro 25, 2007
Etiquetas: Feliz Natal
terça-feira, novembro 20, 2007
La prima mostra pubblica a Milano, dedicata a Georges Rouault, dopo la storica antologica del 1954: ottanta opere grafiche, comprendenti i più famosi capolavori, testimoniano il valore di uno dei massimi artisti del XX secolo,
1 commento trovato 20/10/2007
Maria Joao Franco, Portugal
Comme Roualt il y a tant d'artistes oubliés et soutterés dans l'univers des arts par des jeux d'interets de pouvoir où la culture est la plupart des fois absente.Ça arrive ici au Portugal comme aux outres pays.Ce sont les moyens que les pouvoirs economiques trouves de s'imposer dictatorialement, faisant oublier ceux qui ne servent pas ces interets.
Maria João Franco
www.casamarela5b.blogspot.com
Como acontece com Rouault há inúmeros artistas esquecidos e soterrados no universo das artes por jogos de interesse e de poder em que a Cultura está na maior parte das vezes ausente.
Isto acontece aqui, em Portugal, como em qualquer outro país.
São os meios que os poderes económicos usam para se impôr ditaturialmente,fazendo esquecer todos os que não servem os seus interesses.
Maria Joao Franco
Este comentário que me surgiu a propósito da noticia sobre a exposição de Roault, insere-se na minha "base" de pensamento em tudo o que refere o estatuto do artista na sua relação com a (s) sociedade(s) que publicarei neste blog e/ou em http://www.casamarela5b.com/
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"Como acontece com Rouault há inúmeros artistas esquecidos e soterrados no universo das artes por jogos de interesse
e de poder em que a Cultura está na maior parte das vezes ausente."
permanecem as mesmas e os artistas que não se inserem nos jogos de interesse á sua volta, são esquecidos e postos de parte.
Um abraço
Fernanda Seles"
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domingo, novembro 18, 2007
no escurecer dos teus olhos,
Apetece-me chorar de ti,
na luz sombra que enternece
o fixar o teu olhar.
Apetece-me chorar contigo
a exaustão longa dos dias
no teu respirar profundo.
Como se ficar,
fosse só assim!
Respirar de tão longe
Todo o sal da vida.
E ficar
aqui
assim
sozinha,
à tua espera.
Maria João Franco
Lisboa, 12 Nov. 07
Etiquetas: MARIA JOÂO FRANCO /poema_Ficar aqui
sábado, novembro 10, 2007
Etiquetas: MODELO #3_pintura
terça-feira, novembro 06, 2007
sexta-feira, novembro 02, 2007
Recortes de imprensa
"Hora de nados-mortos"
(...)E aqui se situa uma outra evolução no modo de fazer da pintora. Se outrora a "figura" era tão presente que ela mesmo definia o espaço, agora define-se claramente a relação campo-"figura",nesta figura, de modo nenhum figurativa.
autor:_Prof Pintor Rocha de Sousa
Um sentimento de tragédia atravessa a pintura de Maria João Franco. A sua visão do mundo, constrangida pela dor e pelas sombras de que sõ feitas as noites longas do tempo,deixa-nos pressentir fragmentos de corpos nús,talvez destroçosde sonhos que se materializaram de forma enovelada e parda. Enfrentamos nesses espaços um conjunto de enquadramentos sumários, na aproximação de cada focagem, de cada pedaço de matéria,de coisa inominável. Não sabemos quase nunca,se nos defrontamos com matérias inorgânicas ou com materiais orgânicos,se a vida passou por ali, entre gritos mutilados e palavras sem voz(...)
(...) Os fragmentos dos corpos que surgem naquela pintura são vestígios simbólicos, sagrações de um sofrimento absurdo. Bocados de gente ou de deuses, em todos os tempos houve vagabundos e artistas parietais viajando no ciclorama do mundo e aí gravando mensagens premonitórias, a raiva e o amor, a guerra e a paz. Desertos de pedra. rochas que modelamos na cova de um imaginário perturbado portantos milénios de perguntas sem resposta. Eis-nos de novo perante as paredes das cavernas, amassando óxidos e outrs impurezas, riscando ou sobrepondo figuras de um contexto duríssimo. A pintura abstracta de Maria João Franco vai buscar às raízes expressionistas e líricas a massa para um novo começo das coisas, terras, gelos, rochas, a misteriosa simbiose da mistura dos matrais inorgânicos com os orgânicos, água deslizando, sangue a anunciar os sacrifícios iniciais, perante um deus feito à imagem e semelhança de um homem pretérito.
Maria João Franco não tem abandonado aquele sentimento de tragédia que assinalámos no texto CORPOS E ALMAS onde procurávamos apresentar a sua última exposição.
Essa atitude da autora ,agora prolongada numa série de desenhos, conserva, salvo as diferenças que as matéris impôem aos materiais, o mesmo espírio de dor e de sombras que a sua pintura trabalhava entre formas enoveladas e pardas. Também aqui não sabemos muitas vezes se bos defrontamos com matérias orgânicas ou com materiais orgânicos, se a vida passou por aí, (1)(...)(ver CORPOS E ALMAS)
Como explicar o inexplicável? Como dizer o indizível?
O fogo e a fúria que habitam estas telas são ancestrais e profundos como a memória das mãos que remexem o húmus, que profanam a
quietude da seiva, que rasgam o silêncio dos mitos.
A cada cor corresponde a força orgânica de um gesto que tanto pode representar crispação e mágoa com sede de luz, como incontida ânsia de mais espaço, como torrencial desejo de exprimir o inexprimível.
Há nestes quadros uma sabedoria antiga, imaterial, que clama por cumplicidade e partilha, por entendimento e entrega.
Não se espere deles, porém, que nos franqueie todas as portas e todos os mistérios, que a textura em que se materializem tem muito de ciência alquímica, de saber oculto e perene.
Pode bem acontecer que o olhar, ao confrontar-se com a força telúrica destes óleos em revolta, serpenteie pelas arcas da lembrança e encontre a Espanha negra, fragmentos de um universo goyesco, rituais de penitência e de sabedoria trágica.
Como explicar o inexplicável?
Como dizer o indizível?
Há nestas telas a raiva faíscante do traço e o tom lancinante do grito. Cada cor está em trânsito para outra cor. E bem pode ser corpo ou voz, amálgama de braços ou explosão vegetal, novelo de lumes ou espiral de sombras. Cumpre-se nestas telas o mistério supremo da pintura.
José Jorge Letria
9 de Maio de 1989
Etiquetas: REFERÊNCIAS/ENTREVISTAS/CATÁLOGOS
sexta-feira, outubro 26, 2007
Maria João Franco
Lisboa Agosto 2007-09-01
Etiquetas: PLANETA DOS MACACOS 13#1_2007