segunda-feira, julho 23, 2007



"tu vens tão perto...que a distância existe."


C. A. C.Amadora




Tu vens tão perto
Que a distância foge


Tu vens tão perto
Que a distância existe



Tu vens tão perto
Que já nem sinto


Se a distância existe ou se ela foge.




Agosto de 2000 Maria João Franco

















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eu

que sou eu

vario na vida sem previsível maré


eu que sou eu

no espelho em que estou

conserto o cabelo

fingindo quem sou


eu que sou eu

gostava de ser outra vez

saborear cada momento

cada segundo

dentro do tempo

que és tu

meu amor
Maria João Franco, set.2006

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sexta-feira, julho 20, 2007

Reportagem em Niram Art nº7 _________________

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Curriculum

ensaio para uma autobiografia

Maria João Franco nasceu em Leiria,Portugal a 6 de Maio de 1945.
Fez a escolaridade em Leiria.
Com 15 anos começou a frequentar o Círculo de Artes Pláticas em Coimbra.
Daqui parte para o Curso de Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa
onde tem como professores Gil Teixeira Lopes e Soares Branco.


Dois anos depois vai para o Porto -Escola Superior de Belas Artes do Porto
-onde frequenta Arquitectura,mas o convívio com colegas de Pintura e Escultura da mesma Escola fá-la virar de novo para a Pintura.
No Porto conheceu seu marido Pintor Nelson Dias, e em sequência da morte de seu irmão Miguel regressa a Leiria.
Nelson Dias (1940-1993) Professor de Desenho e Pintura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa deixa como pintor uma obra de qualidade plástica inestimável e uma outra criação na área da banda desenhada que faz parte da história da banda desenhada em Portugal ( anos setenta )
"Wanea-Escala em Orongo" que suscita vivo interesse na crítica de BD internacional (1)

Do casamento com Nelson Dias nascem duas filhas Sara em 1971 ,e Joana em 1975.

Do Pai, Miguel Franco, herda o gosto por um mundo mágico :- Miguel Franco, homem de teatro é reconhecidamente um dos dramaturgos mais importantes da década de setenta em Portugal pelo enfoque histórico da sua obra que se confronta então com o espírito do "regime (2) Uma forte ligação triangular "Miguel Franco - Maria João Franco - Nelson Dias " desencadeia no espírito ainda jovem de Maria João Franco o seu sentido de busca, de procura e de pesquisa.

Começa a expor com 23 anos numa pequena mas prometedora galeria , em Leiria - DIEDRO- que soube concentrar os testemunhos da cultura, na altura marginal ao "regime",com a inclusão de pintores como Manuel Filipe ou Alfredo Margarido,ligados ao Movimento Neo-Realista Português.
...È época de sessenta de confronto das grandes abstracções americana e francesa : -novos ventos, novas ideias!...
Fortemente marcada pelo "expressionismo abstracto" Maria João Franco segue na senda de Nelson Dias a tendência expressionista quer na abstracção ,quer na sua passagem para a figuração.
Sentindo como fortes expoentes da pintura portuguesa Rocha de Sousa, Gil Teixeira Lopes , Artur Bual , Luís Dourdil ,Júlio Pomar, Resende bebe neles a influência tendo em mira o extravasar de uma pintura de emoções contidas num expressionismo lírico de uma sensualidade quase "aquática" ou meramente fluida que adquire os tons da tragédia atlântica nas suas vagas de tombar profundo .
Em 1985 em "A Galeria" Cascais expõe " O Ciclo dos Mitos" .


Tendo-lhe sido atribuido em 1987 o 1º Prémio de Gravura no concurso de gravura integrado nas comemorações do Ano Internacional do Ambiente Setúbal/Beauvais é convidada pelo Director do Museu de Jesus Dr. Fernando António Baptista Pereira a expôr na Casa Bocage-Galeria Municipal .


Ainda em 97 tem o Prémio de Edição na "IV Exposição Nacional de Gravura" Cooperativa de Gravadores Portugueses/Fundação Calouste Gulbenkian - Lisboa.

Em1990 na ALFAMISTA GALERIA
em Lisboa mostra "O Amanhecer da Memória" com texto de catálogo de José Jorge Letria
1991 "Terra de Mitos" na Galeria São Francisco-Lisboa e na Galeria da Praça ,-Porto acerca da 1993expõe no Convento do Beato (morre Nelson Dias); 1994-Galeria Quattro-Leiria.
1997 na Galeria Artur Bual expõe "Um Olhar de Pele" com texto de catálogo de sua autoria e
"estórias do corpo".
Em 1998 " Novos Fragmentos" Galeria Municipal Gymnásio -Lisboa; 1999 faz-se reconhecer em três mostras : -" Corpos Estranhos" -Galeria Trema-Lisboa;"Percursos" Cooperativa ÁRVORE -Porto e "tempo de o Senso e o Ser " Galeria 57 ,Leiria
Em 2004 Nós os nús e os outros objectos -pequena retrospectiva de desenho Perve Galeria – Lisboa Lírica do nú entre Sombras -Galeria Sacramento -Aveiro
Em 2005 "Lugar dos desencontros ou os sítios da memória" Espaço Alfama-Lisboa e "tu vens tão perto...que a distância existe""... no Centro de Arte Contemporânea da Amadora.


Em 2006 expõe na Feira de Arte Contemporânea em Lisboa e no Museu de Arqueologia de Setúbal através da Galeria S.Francisco , Lisboa, participa em "ARTE NA PLANÌCIE" a convite do pelouro da cultura da C. M. Amadora.


Colabora pela primeira vez com o MAC - Movimento de Arte Contemporânea -Lisboa com a exposição "MULHER E EU" sendo-lhe atribuido no 12º Aniversário daquele Espaço o Prémio Carreira "MAC´2006".
Em 2007 realiza no MAC Movimento Arte Contemporânea a exposição “ENCONTROS estórias…”
É-lhe atribuido o Prémio "MAC´2007 Prestígio" no 13ºAniversário doMAC-Movimento Arte Contemporânea.
Em 2008 desenvolve o projecto "tu não aconteces quando eu te quero" que se destina a ser mais tarde realizada em outras formas de expressão.
Realiza assim a primeira fase com uma mostra nio Museu da Água, em Lisboa e a segunda fase no MAC-Movimento Arte Contemporânea, também em Lisboa , entre Março e Maio de 2008.
Obtem o MAC'2008Pintura e o MAC'2008 Prestígio atribuidos pelo MAC pela qualidade das mostras e prestígio cultural demonstrado.
Participa na Colectiva de Verão da Galeria S.Mamede, em Lisboa.

Colabora e coordena :

Trabalha em cerâmica artística a convite do Eng. José Relvão na Keramos-Condeixa-Portugal
Foi condecorada com a medalha "Mérito-Cultura" e com a comenda da Associação dos Artistas Plásticos Brasileiros.

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terça-feira, julho 17, 2007


Exibart.com - pagina personale di MARIAJOAOFRANCO in Exibart.community

Brevemente, neste blog notícias a meu respeito!
Soon,you will read me in this blog!
Maria João Franco

segunda-feira, julho 16, 2007







™ NIRAM ART
A Ñ O I I , N º 7 ▪ F E B R E R O 2 0 0 7
4 , 8 0 .
FUNDADOR: ROMEO N IRAM
MARIA JOÃO FRANCO
FRANZ ACKERMANN
LA FOTOGRAFÍA HOY
RODIN Y BRANCUSI
MARCEL CHIRNOAGA
L IMA DE FREITAS
DAN PERJOVSCHI EN
PORTUGAL
LA ESCULTURA DE MARIUS
MORRU
V L A D N A N C A
. N I R A M A R T
Director: Rares Stejar Noaghiul Barbulescu
Colaboradores:
Bianca Marin (Rumanía)
Sorraia Taveira (Brasil)
Rodica Arleziana H.

(Rumanía)
Cristina Licuta (Rumanía)
Catalin Ghita (Japão)
Andra Motreanu (Rumanía)
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Esta publicación tiene el apoyo de la Presidencia de Rumanía.



NIRAM ART Nº8, May 2007
UNA EMBAJADA DE LA CULTURA RUMANA EN PORTUGAL de MARIA JOÃO FRANCO
Sun Jun 17 00:52:39 2007 Comencemos por piezas como ”Las musas adormecidas” que Brancusi repite incesantemente y partiendo de las “Danaides “, simplificando la forma hasta la agotación, como si buscase la geometría intrínseca del inicio de los inicios. Nos coloca a nosotros en la situación de ”buscadores“ de la forma esencial de esta llanura aparentemente bidimensional, hasta la rotación eterna en la que la fuerza de los tiempos se interrelaciona con una infinidad de galaxias, conjuntos de pequeños ovoides que habitan en otro universo... Si en la geometría pura encontramos la verdad de las cosas, en la coincidencia de los registros, la fuerza estática de los equilibrios únicos, pensamos que nos podemos transportar para el pensamiento de Brancusi, habiendo él elaborado una trayectoria espiritual y estética en el sentido de alcanzar Verdad de la “cosa” objeto de elaboración mental objetivada en el acto en todo el conjunto de su obra. Estamos hablando principalmente del “Comienzo del mundo” y de la “Escultura para ciegos” en las que las estructuras internas, los vectores direccionales "coinciden" hasta crear una verdad interna o interior que el artista, gracias a sus convicciones y búsquedas, "intenciona" en estas formalizaciones, tan próximas de las geometrías otrora sagradas, en las estructuras de ínfimos animales que habitan en nosostros, en los íconos de las antiguas "escritas". La “ Mesa del Silencio” nos está presentada en un maravilloso plano cinematográfico genialmente conseguido por el realizador de la película "Brancusi", Cornel Mihalache, que nos hace sentir como si el tiempo y la materia se debatiesen en una lucha de encuentros por el minuto final, en un local imaginario de la “Columna sin fin”. Pienso que fueron enunciados los pontos referentes principales del pensamiento estético e de la imaginativa que dirigieron sus obras para el pensamiento plástico moderno, y que hicieron de este hombre uno de los mayores escultores del siglo XX debido a las repercusiones que tuvo en la escultura todavía hasta los días de hoy:- la busca de la esencialidad de las cosas - su representación simbólica - el mínimo de registros explícitos.“Antes no había nada”, ni tiempo…, y las fuerzas se realizaban a través de atracciones y retracciones de las masas cósmicas. Volviendo al documental de Mihalache: - como en los encuentros y desencuentros entre la Vida y la Muerte que nos propone Bergman en algunas de sus películas , donde hay un eterno en que los espacios temporales nos remeten para un espacio sin fin -, lo mismo se pasa en el lento y rico ritmo de la película que nos fue presentada; sentimos, en los silencios, el hilo conductor del pensamiento que habita en la obra de Brancusi, rica en su búsqueda coherente y persistente, como si el artista a través de sí nos quisiese elevar hasta los pilares de la Verdad de la Creación de los universos galácticos que constituyen hasta los días de hoy “lo desconocido” de la Humanidad.Al contrario de los “Pájaros en vuelo” que parecen captar de los cielos la luz en el brillo desmaterializado de sus superficies pulidas, conquistando toda la inmaterialidad del pensamiento, en rincones donde solamente está permitida la entrada de la luz, en la ”Mesa del Silencio”, uno siente el altar de los tiempos a la espera de un nuevo ritual (como una “instalación” diríamos hoy, en la sombra de las nuevas estéticas de la época post-humanista).El gotear del agua de la lluvia en el mismo ponto, creando una vulva, para fecundar otros mundos, en los momentos compasados: reloj de un tiempo sin límites, reloj sin punteros en que todas las lecturas temporales están permitidas…es un momento cinematográfico de extrema belleza.Este conjunto de propuestas muy bien articuladas en su organización, hizo de la tarde del 14 de Abril de 2007 un tiempo de reflexión, un tiempo de cultura y de conocimiento, que nos lleva a exigir de todos, y de cada uno de nosotros, que nos apoyásemos en este ejemplo para futuras realizaciones. Reconocemos que toda la equipa que propuso la realización de este evento tiene la fuerza de voluntad necesaria para la realización de este tipo de eventos enriquecedores para todos.


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in NIRAM ART

Página 4 UNA EMBAJADA DE LA CULTURA RUMANA EN PORTUGAL: ¿ P A R A C U Á N D O U N A E M B A J A D A D E L A C U L T U R A P O R T U G U E S A E N PORTUGAL?

No quería hablar del evento transcurrido en la Biblioteca Orlando Ribeiro de Lisboa, sin hablar un poco del Dr. Álva-ro Lobato de Faria, a quien tuve el enorme privilegio de conocer hace unos años. Casi no hay palabras para hablar del Dr. Álvaro Lobato de Faria, figura pública de referencia en la cultura de los artes en Portugal, y en el extranjero, sobretodo en los países ligados al mundo de la lusofonía.

Conferencista con una personalidad inconfundible, con un posicionamiento cultural de referencia, Álvaro Lobato de Faria hizo de su MAC – Movimiento del Arte Contemporáneo, situado en Lisboa, del cual es director y coordinador, un ponto de convergencia de los variados lenguajes plásticos, partiendo así para la grande divulgación en conferencias por todo el país y por todos los países de lengua portuguesa. Diríamos que estamos delante de un hombre de excep-ción, apasionado por el culto de la amistad, del bien-estar y del conocimiento. Esa es la razón por la que, para Álvaro Lobato de Faria, el saber es interiorizar el conocimiento adquirido con el conoci-miento de lo sensible, de la revelación de la creatividad, del tener para después redistribuir. Este hombre es un individuo extrema-mente versátil, tanto en el campo de las artes como en el campo de las letras. Pero antes de todo, diría que Álvaro Lobato de Faria es un Poeta de la Vida, que hace llegar a toda la gente un sentido de humanidad y de solidariedad, que son tan raros en los tiempos en los que vivimos. Seria entonces de esperar que la tarde del pasado día 14 de Abril, en la Biblioteca Orlando Ribeiro de Lisboa, alberga-se un evento de tan particular interés como la conferencia que el Dr. Álvaro Lobato de Faria profirió sobre el tema “Obra y vida de Constantin Brancusi”. Al hacer una presentación no paralela pero complementaria entre la vida y la obra de Brancusi, abordó el camino hecho por este artista desde una perspectiva dinámica, histórica y estética, acompañándose a lo largo de la conferencia por una buena presentación de imágenes, logrando de esta forma describir las preocupaciones plásticas, estéticas y espirituales inherentes a la obra de Brancusi. Haciendo hincapié en esta vertiente de la conferencia del Dr. Álvaro Lobato de Faria, intentaré hablar un poco sobre la intencionalidad estética que Brancusi introdujo en su obra y sobre el modo en que nos hace repensar, hoy en día, a finales del siglo XX e inicio del XXI, el espíritu de su obra y de sus propuestas artísticas. Comencemos por piezas como ”Las musas adormeci-das” que Brancusi repite incesantemente y partiendo de las “Danaides“, simplificando la forma hasta la agotación, como si buscase la geometría intrínseca del inicio de los inicios. Nos co-loca a nosotros en la situación de ”buscadores“ de la forma esen-cial de esta llanura aparentemente bidimensional, hasta la rota-ción eterna en la que la fuerza de los tiempos se interrelaciona con una infinidad de galaxias, conjuntos de pequeños ovoides que habitan en otro universo... Si en la geometría pura encontramos la verdad de las cosas, en la coincidencia de los registros, la fuerza estática de los equilibrios únicos, pensamos que nos podemos transportar para el pensamiento de Brancusi, habiendo él elabora-do una trayectoria espiritual y estética en el sentido de alcan-zar la Verdad de la “cosa” objeto de elaboración mental objetiva-da en el acto en todo el conjunto de su obra. Estamos hablando principalmente del “Comienzo del mundo” y de la “Escultura para ciegos” en las que las estructuras internas, los vectores direc-cionales “coinciden” hasta crear una verdad interna o interior que el artista, gracias a sus convicciones y búsquedas, “intenciona” en estas formalizaciones, tan próximas de las geometrías otrora sagra-das, en las estructuras de ínfimos animales que nos habitan , en los íconos de las antiguas “escritas”. La “Mesa del Silencio” nos está presentada en un maravilloso plano cinematográfico genialmente conseguido por el realizador de la película “Brancusi”, Cornel Mihalache, que nos hace sentir como si el tiempo y la materia se debatiesen en una lucha de encuentros por el minuto final, en un local imaginario de la “Columna sin fin”. Pienso que fueron enunciados los pontos referentes principales del pensamiento estético y de la imaginativa que dirigieron sus obras para el pensamiento plástico moderno, y que hicieron de este hom-bre uno de los mayores escultores del siglo XX, debido a las reper-cusiones que tuvo en la escultura hasta los días de hoy: -la busca de la esencialidad de las cosas -su representación simbólica -el mínimo de registros explícitos. “Antes no había nada”, ni tiempo…, y las fuerzas se realizaban a través de atracciones y retracciones de las masas cósmicas. Volvien-do al documental de Mihalache: -como en los encuentros y desen-cuentros entre la Vida y la Muerte que nos propone Bergman en algunas de sus películas , donde hay un eterno en que los espacios temporales nos remeten para un espacio sin fin -, lo mismo se pasa en el lento y rico ritmo de la película que nos fue presentada; senti-mos, en los silencios, el hilo conductor del pensamiento que habita en la obra de Brancusi, rica en su búsqueda coherente y persistente, como si el artista a través de sí nos quisiese elevar hasta los pilares de la Verdad de la Creación de los universos galácticos que constitu-yen hasta los días de hoy “lo desconocido” de la Humanidad. • Al contrario de los “Pájaros en vuelo” que parecen captar la luz de los cielos en el brillo desmaterializado de sus superficies pulidas, conquistando toda la inmaterialidad del pensamiento, en rincones donde solamente está permitida la entrada de la luz, con la ”Mesa del Silencio” uno siente el altar de los tiempos a la espera de un nuevo ritual (como una “instalación” diríamos hoy, en la sombra de las nuevas estéticas de la época post-humanista). El gotear del agua de la lluvia en el mismo ponto, creando una vul-va, para fecundar otros mundos, en los momentos compasados: reloj de un tiempo sin límites, reloj sin punteros en él que todas las lectu-ras temporales son permitidas…es un momento cinematográfico de extrema belleza. Este conjunto de propuestas muy bien articuladas en su organiza-ción, hizo de la tarde del 14 de Abril de 2007 un tiempo de re-flexión, un tiempo de cultura y de conocimiento, que nos lleva a exigir de todos, y de cada uno de nosotros, que nos apoyásemos en este ejemplo para futuras realizaciones. Reconocemos que toda la equipa que propuso la realización de este evento tiene la fuerza de voluntad necesaria para la realización de este tipo de eventos enri-quecedores para todos. MARÍA JOÃO FRANCO
>>. En 2005, el documental “Brancusi”, realizado por el Ministerio de Cultura de Rumanía, representó Rumanía en la primera edición del Fes-tival de Documentales del Sur de Europa de Ottawa, Canadá. Este documental fue incluso en la Enciclopedia Virtual dedicada a C. Brancusi y concebida por la Sociedad Cultural Noesis y UNESCO. Antes de la proyección del documental, Álvaro Lobato de Faria, uno de los más importantes críticos de arte de Portugal y el Director Coor-dinador del Movimiento de Arte Contemporáneo (MAC, Lisboa), espacio cultural comprometido con la divulgación del arte, en que la reflexión de la lengua portuguesa y el lenguaje universal de las artes plásticas se ligan, dio una conferencia sobre la importancia de ART



UMA EMBAIXADA DA CULTURA ROMENA EM PORTUGAL

O U

P A R A Q U A N D O U M A E M B A I X A D A D A C U L T U R A P O R T U G U E S A

EM PORTUGAL?


Não queria falar do evento na Biblioteca Orlando Ribeiro, sem falar um pouco do Dr. ÁlvaroLobato de Faria, que tive o enorme privilégio de conhecer há uns anos. Palavras são quase escusadas para falar do Dr.Álvaro Lobato de Faria, figura pública de grande relevo na cultura das artes em Portugal, no estrangeiro, sobretudo nos países ligados à lusofonia. Conferencista de personalidade inconfundível, com um posicionamento cultural meritório, Álvaro Lobato de Faria faz do seu MAC Movimento Arte Contemporânea, com sede em Lisboa,de que é director e coordenador, o ponto de convergência das várias linguagens plásticas, partindo daí para grande divulgação em palestras e conferências por todos os países de língua portuguesa. Diríamos que estamos perante um homem de excepção, um apaixonado pelo culto da amizade, do bem-estar e do saber. Porque para Álvaro Lobato de Faria o saber é o interiorizar do conhecimento adquirido como conhecimento do sensível, do revelar da criatividade, do ter para redistribuir, este homem é um indivíduo extremamente versátil, tanto no campo das artes como no campo das letras. Mais diria que Lobato de Faria é um Poeta da Vida, fazendo chegar a toda a gente um sentido de humanidade e solidariedade que tanto escasseiam nos tempos que vivemos . Seria portanto de esperar que a tarde do passado dia 14 de Abril na Biblioteca Orlando Ribeiro em Lisboa acolhesse um evento de tão particular interesse como a palestra que o Dr. Álvaro Lobato de Faria proferiu sob o tema “Percurso-ObradeBrancusi”. Fazendo o percurso não paralelo,mas complementar entre a vida e a obra de Constantin Brancusi, abordou o percurso daquele artista numa dinâmica perspectiva histórica e estética, fazendo-se acompanhar no decorrer da palestra por uma boa apresentação de imagens, descrevendo assim as preocupações plásticas, estéticas e espirituais inerentes à obra de Brancusi. Pegando nesta vertente da palestra do Dr. Álvaro Lobato de Faria, tentarei falar um pouco da intencionalidade estética que Brancusi introduziu na sua obra e do modo como nos faz repensar, hoje, fins do sec.XX, inicio deXXI, o espírito das suas obras e das suas propostas. Começando por peças como”as musas adormecidas” que Brancusi repete incessantemente e partir de “Danaide“ simplificando a forma até à exaustão, como se procurasse a geometria intrínseca do começo dos começos, pondo-nos a nós na situação de ”buscadores“ da forma essencial desta planura aparentemente bidimensional até à rotação eterna que à força dos tempos se interrelacionasse com uma infinidade de galáxias, conjuntos de pequenos ovóides que povoassem um universo-outro. Se na geometria pura encontramos a verdade das coisas,na coincidência dos registos, a força estática dos equilíbrios únicos, pensamos poder transportar-nos para o pensamento de Brancusi, tendo ele elaborado um trajecto espiritual e esté-tico no sentido de alcançar a Verdade da “coisa” objecto de elaboração mental obectivada em acto no conjunto da sua obra. Falamos principalmente de “Começo do mundo” de “Escultura para cegos” em que as estruturas internas, os vectores direccionais se“coincidem” por forma a criar uma verdade interna ou interior que o artista, por força das suas convicções e pesquisas “intencionaliza” nestas formalizações, tão próximas das geometrias outrora sagradas…, nas estruturas de ínfimos animais que nos povoam, nos ícones das antigas “escritas” .

A "Mesa do Silêncio”exibe- se num maravilhoso plano cinematográfico genialmente conseguido pelo realizador no filme “Brancusi” de Cornel Mihalache, que nos faz sentir, como se o tempo e a matéria se debatessem numa luta de encontros pelo minuto final, num local imaginário da “Coluna sem fim”.

Penso que no fundamental foram enunciados os referentes principais do pensamento estético e da imagética que direccionou as suas obras para o pensamento plástico moderno, e que fez deste homem um dos maiores escultores do sec XX pelas repercussões que teve na escultura ainda dos nossos dias: - a busca da essencialidade das coisas - sua representação simbólica-o mínimo de registos explícitos. “Antes não havia nada”, nem tempo…, as forças realizavam-se através de atracções e retracções das massas cósmicas.

Voltando ao filme de Mihalache: - como nos encontro se desencontros entre a Vida e a Morte que nos propõeBergmanemalgunsdosseusfilmes,assimháumeternoemqueosespaçostemporaisnosremetemparaumespaçosemfim-assimetam-bémnolentoericoritmodofilmequenosfoiapresentado,sentimos, nos silêncios, o fio condutor de um pensamento que habita- mos na obra de Brancusi, rica na sua pesquisa coerente e persistente como se o artista através de si nos quisesse elevar aos pata-maresdaVerdadedaCriaçãodosuniversosgalácticosquefazemaindahoeo“desconhecido”daHumanidade.Contrariamenteaospássarosemvoo”queparecemcaptardoscéusluznosbrilhosdesmaterializadosdassuassuperfíciespolidas,conquistandotodaaimaterialidadedopensa-mento,emnichosondesóàluzépermitidoentrar,ema”MesadoSilêncio”,sente-se o altar dos tempos na espera de um novo rito (qual “instalação” diríamos hoje, à sombra das novas estéticas

da época post-humanista). O gotejar da água da chuva no mesmo ponto, criando uma vulva, como se penetrar pudesse, para fecundar outros mundos, em momentos compassados: relógio de um tempo sem limites, relógio sem ponteiros em que todas as leituras temporais são permitidas…é um momento cinematográfico de extrema beleza. Este conjunto de propostas muito bem articuladas na sua organização, fez da tarde de 14 de Abril de 2007 um tempodereflexão,umtempodeculturae conhecimento,quenoslevaaexigirdetodos, e de cada um de nós, que nos firmemos neste exemplo para futuras realizações.Reconheçamos que toda a equipa que propôs a realização deste evento tem em si, aforçadavontadedorealizarparaenriquecertodosecomquemcomelescolabora.MARIAJOÃOFRANCO
NIRAM ART Página24










A MÍSTICA DA FORMA



Partimosdosentidode“gosto,do amordascoisas,doamorsentidobiunivocamente,comosenãosaíssemosdenós,eesse“gosto-amor”sedetivessenotodoquesomos,deemoçõesepensa-mentos.EssaobsessãopelaformaeleitaporBrancusiequeodelatanessa“Danaide”,revelauma“ideia”naobraconstantementeinscri-ta,umsentidodecomeçodomundo,dosmundos,doCosmos…Ondecadapartículaseauto-destinaemconfrontosmúltiploscomtodasaspartículasdoUniverso.O“ovo-mater”queseexpandenasgaláxiasdacriação,dacriatividade,eserepeteincessantementenasmusasadormecidas,queamaisdespertarãoequeapelamaqueasolhemosnapassivida-dequeéadossereseternos…Esseapelodosdespertaresmágicosestãopresentesnestasobrasdeummisticismoenvolvente,comodeusasmutiladasàesperadeumcorpoqueassumaaformatotalde“mulher”.Aesperasensualdessachegadaprovocaemnósosenti-mentodeestarmosperantedivindadesdeumqualquerritualpagão,emqueasensualidadeeodeseosãoosentidodorepresentado,referenteimagéticoquesecruzapermanentementecomasimplici-dadedaforma,comoprazerdereconheceroinicioobectivadono“obecto-em-si”.Iniciaremosassimuma“viagem”atravésdavidaeobradeBrancusi,nascidoemHobita,Roménia,em1876econsideradohopeloscríticosehistoriadorescomoopioneirodaesculturamoderna.Percursordominimalismo,contemporâneodosconstruti-vistasrussosqueprocuravamatravésdadesconstruçãoformal,umalinguagemuniversalparaaarte,coexistindoestaideiacomadaconstruçãodeumasociedadedevanguardaemqueaculturafossepassíveldeserabsorvidaportodaahumanidade.MasotrabalhodeBrancusiconsistiamuitomaisnapes-quisadapurezadaforma,abrindoassimcaminhoparaasváriasabstracçõesquefazemhoepartedahistóriamundialdaartedoséculoXX,comasnecessáriasenaturaisincidênciasnoséculoXXI,diríamosmesmo,semgrandesalteraçõesestruturaisdopontodevistadapesquisaformaleestética…ComoobservaRenéHuygheem“L´ArtetL´Homme”:“todaaesculturamodernaseapoiasobreosombrosdeBrancusi”.Asuatraectóriainicia-secomofoiáreferidoemHobita,suaterranatal,nosopédosCárpatoseaírecolheouniversoimagi-nárioqueviráasuportartodaaimagéticadasuaobra.Escultorabs-tracto,consideradoopioneirodaesculturaabstracta.EmParisredescobreaesculturaprimitivaeumaformamaistáctildoquevisualdeabordarasuaartedesenvolvendo-anosentidodeprivilegiarasimplicidadeformal,tornando-acoerentecomaexpressividadedasfiguras,tendosemprecomoobectivooalcançar“overdadeirosignificadodascoisas”....Aformacircularqueporrelaçõesdemassasseprolongaparaalémdosseuslimitesprimeiroseseadaptaqualúterocontentoratodasasimposiçõesinteraseexternas,possibilitaumainfinidadedeovóides,“musasadormecidas”quesenosdãoàcontemplaçãonumaposedepassivasensualidade.Doperceptívelvisualessasensualidadeapelaaindapelacoremaciezamaterialà,apropriaçãotáctildaformaqueassimsenosoferece.Em“Esculturaparacegos”cuarepresentaçãoreferenãouminvisualmassimtodosaquelesqueapesardepoderemvernãooconseguem.Umexamecontemplativododesenhodasformaselemen-tares,deumaelegantemanipulaçãodemateriaisbásicos,“ocomeçodomundo”é,comefeitoexemplarnotávelnaobradeBrancusi.Nasuadiscretaconsideraçãosobreessencialidademetafísicadascoisas,Brancusienunciaarelaçãonarrativadefor-masfacilmenteidentificáveisovos,cabeças,pássaros,colunaseassuasformasparalelassimilares:ovóides,formasligeiramentearqueadas,fragmentosgeométricosdeobectos.Talcomoosseuscontemporâneosnovirardoséculoossimbolistas,osprimeirosabstraccionistas,incluindoPietMon-drian,FrantzKupkaeKasimirMalevich,Brancusiencontrouomododedarexpressãoatemasespirituaisefilosóficos,eledesco-briuamaiseloquentemaneiradedarexpressãoaonãodescritivoouaformastotalmenteabstractas.Tambémterásidoinfluenciadopelaesculturapopularafricana.Tendosidoápostacomoteseaideiadequeeleseterádeixado“primitivizar”nosprimeirosanosdasuacarreira,talvezpelocontactoqueestabeleceuemParisondereinavaentreosartis-tasumagrandebuscaepaixãopelarecém-descobertaarteafricana,dequealiástiratambémgrandepartidoPicassoqueviriaatornar-seconuntamentecomBrancusiumoutropioneirodaarte.



PoemadeMariaJoãoFranco



Noscaminhosdamemóriatocamo-nosnafinitudedas”coisas”nasmãossecasdoolharOlhamosas“coisas”nossas,redescobrimos asnossasinfâncias,osnossosdeseos,osnossosfins.ALua,génesedesonhosOSol,génesedaVidaATerra,génesedasvidas.Noprincípiodas“coisas”nãohavia“nada”qualvácuoinfinitoondesegeraoóvulopartilhado.Qualúterocósmico,Lugardetodasaseternidadesondeoprincípioeofimseencontramnaobragerada,Aí,ondenãoháolhares:Háumserquedeterminaasuaexistênciaeasuacoexistência.Formaessencial
ART Página25



PodemosanteverumasingularsemelhançanosconceitosrepresentacionaisentrePicassoeBrancusinasimplificaçãoformalquedecorredapimeiraDanaide,oumesmodemllePoganyPaulMorandem1930profetizouque“asobrasdeBrancusiornamentariamaspraçasdetodasascidadesdomundo”.Umaprofeciaquesecontahoenãoexactamenteempresençafísica,masefundamentalmenteemespírito.Assuasobraspodemserencontradasemquasetodososmuseuspúblicosouenormescolecçõesprivadas,sobretudonosEstadosUnidoseAustrália,fazendopartedoenormepatrimóniodahumanida-de.NãoéporacasoqueasobrasdeBrancusisãotãopreciosasque“Danaide”,cabeçademulherfolheadaaourofoiarrematadanacasaChristie´semNovaYorkporumanónimo,ebateuorecordeporumaúnicapeçapagaemleilãode18,159.500dólares.MaistardeumaoutrapeçadeBrancusi,“Birdinspace”bateorecordedevendascomoapeçadeesculturamaiscaradomundoten-dosidovendidapor27,4milhõesdedólares.Apeçatinhasidomantidanamesmafamíliadesde1937,nãosendoconhecida,foicomprovadaasuaautenticidade,apenasdiasantesdavenda.Éhoeconsiderada,aesculturamaiscaradomundo.......QueremosaindareferirqueBrancusiaologodetodaasuacarreiraretomaconstantementeostemasfundamentaisquerevelamassuasconvicçõesespiritais,asuapreocupaçãopelaessencialidadedascoisas,tornando-assimultaneamente fim,começo erecomeçodetudo,numarelaçãodetraectórias emqueafinalidadedoobectoartísticochamaasitodas as épocas passadas…numa auto--reflexãosistemáticaemqueoartistaparece quererchegaratravésdofazeràverdadedoacto dacriação.Morreem1957emParis,eternizando-seporumaobracons-tantementeabertaatodoopensamentoartístico moderno.Fará sempre a história do mundo naeternidadequenosépossível…ABrancusi dirigimos estas últimas palavras…ÁlvaroLobatodeFariaDirectorCoordenadordoMACMAC-MovimentoArteContemporânea










Poema para a Eternidade sobre a obra de Brancusi










Não!Noslimitesdotempo










Játudotinhaacabado










Paraládotempo










Ainda havia










UmMar imensodetrevas










UmCéuimensodeestrelas










UmRostoimensodeolhar










NoslimitedotempoInfinitoinacabado!










Nãohátempo










Nemlugaralgum










Ondenãopossamoschegar…










MariaJoãoFranco.










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domingo, julho 15, 2007

Imprensa estrangeira


Asymetria - revue roumaine de culture
17 Iunie 2007 / Madrid
Aparitia ultimului numar al revistei Niram Art, SpaniaRevista Niram Art continua divulgarea artei romanesti in Spania si Portugalia. Ultimul numar, aparut de curand si in varianta online, este dedicat lui Constantin Brancusi. Acest lucru vine in urma organizarii de catre Romeo Niram, fondatorul revistei, la Lisabona, in luna Aprilie a cestui an, a unei serii de evenimente de omagiere a sculptorului roman cu ocazia implinirii a 50 de ani de la moarte. Astfel numarul 8 al revistei prezinta pe larg conferinta despre arta lui Brancusi tinuta de Alvaro Lobato de Faria, un important critic de arta portughez, la Biblioteca Orlando Ribeiro, o cronica despre aceste evenimente semnata de pictorita Maria João Franco, articolul "Romanismul lui Brancusi in Portugalia" de Andra Motreanu, si eseul lui Mircea Eliade, "Brancusi si esenta zborului" in limba spaniola.
Vezi tot comunicatul >>, critique et imagination
maio
Estamos em Maio e os dias contam a história deste mundo incerto. Dediquei uma boa parte da minha tarde a fazer login mas deu sempre erro . Não percebo porquê! Entramos ,mas a nossa incoerência não deixa repetir o sucesso... Metáforas de quem não tem a vida inscrita nos vocábulos do tempo. Boa noite.
Maria João Franco

A Mãe
Estou triste. O sofrimento enegresse-me a alma. Se eu o pudesse abraçar e passar para mim um pouco de tanta tortura. Como o amor de mãe pode tornar-se em tanta angútia. Já foi. A leveza da criança loira a correr pelo jardim. Já foi o calor morno do colo da mãe. Ainda Maio. E a morte ronda a Mãe. O colo já não é morno. O peito já não é terno. A mãe morre devagar e ainda é Maio e o meu amigo sofre. quanto do amor, quanto da ternura quanto das memórias lhe guarda o corpo. e ainda é Maio...
Maria João Franco

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segunda-feira, julho 09, 2007

Prémio Prestigio MAC'2007

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domingo, julho 01, 2007