terça-feira, janeiro 15, 2008

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Navegantes do Silêncio

Tenho medo do silêncio
No suor do teu olhar

Do discurso em cada hora
Que insistes em navegar

Tenho medo

Das paredes de silêncio
Em que me fecho a sonhar

Do delírio em que estremeço
No meu próprio navegar

Das frases em que me envolvo
Das carícias que me trago

Do respirar arquejante
Em frenesins de silêncio
de saber quanto te amo.


Dos sonhos em que me faço.


Que em torno do meu sono
Teimam em não me acordar

Maria João Franco Lisboa 2006

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