Insinuações
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Toda a apresentação plástica tem no gosto do olhar a procura do táctil, do sensual, do amor pelo feito, do amor pela Vida.
E a vida é feita de uma “assemblage” de sentidos que se entreolham, se entrelaçam, e se entre amam.
Aí reside o “eros” da vida, o sentido erótico da Arte.
Os contrastes de luz e sombra acentuam a vontade e o desejo do “estar” e da sua forma.
A síntese da representação insinua a vontade de mostrar e de tornar desejável o que lá não está.
O gosto da pele, o olhar dirigido pela ausência, procura erotizar precisamente o não representado, mas sim sugerido.
E a vida é feita de uma “assemblage” de sentidos que se entreolham, se entrelaçam, e se entre amam.
Aí reside o “eros” da vida, o sentido erótico da Arte.
Os contrastes de luz e sombra acentuam a vontade e o desejo do “estar” e da sua forma.
A síntese da representação insinua a vontade de mostrar e de tornar desejável o que lá não está.
O gosto da pele, o olhar dirigido pela ausência, procura erotizar precisamente o não representado, mas sim sugerido.
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A força da vontade, do amor,”insinuam-se” no não directamente representado e oferecem-se ao espectador como um apelo a sentidos ocultos, secretos, digamos, antes, poetizados.
Maria João Franco
2008
Etiquetas: textos _2008
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