quinta-feira, fevereiro 28, 2008

A Noite


Partiu-se o elo que me ligava a mim:


poder de ilusão construida.


De mim, e dentro,a fortaleza onde a guardo.


A Dor,


parceira das minhas ilusões,


ficou...


O Tempo,


esse espaço vital percorrido por todos os afectos,


ficou


assim


também.

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quarta-feira, fevereiro 27, 2008

notas




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domingo, fevereiro 24, 2008

Tu não aconteces,quando eu te quero.


Tu não aconteces, quando eu te quero

não falas ainda, quando eu te escuto.

tu não dizes, quanto eu te encontro.

Tempos passados de saber sentido

Tempos esquecidos de saber sofrido

Não sabes ainda quanto eu te entendo.

Maria joão Franco,fev.2008

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terça-feira, fevereiro 12, 2008

Cidade em saldo





















Cidade em saldo

A cidade não voa
na hora de ponta

Soa a som
Soa a gente

Vazio nas pessoas
Esquecido
na memória do tempo

Não se sabe quem
não se sabe se
não se sabe como.
Ninguém é.
Não há!

A cidade esquece o tempo
que foi:
as memórias feitas de lixo
a calçada batida
martelo a martelo.

Já não há calçada.
O mar.
A lama.
O espelho de água.
Cidade em saldo
à espera talvez

num tempo qualquer
de ideais feito
por fazer ainda.

Maria João Franco
2001

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segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Insinuações


Toda a apresentação plástica tem no gosto do olhar a procura do táctil, do sensual, do amor pelo feito, do amor pela Vida.
E a vida é feita de uma “assemblage” de sentidos que se entreolham, se entrelaçam, e se entre amam.
Aí reside o “eros” da vida, o sentido erótico da Arte.
Os contrastes de luz e sombra acentuam a vontade e o desejo do “estar” e da sua forma.
A síntese da representação insinua a vontade de mostrar e de tornar desejável o que lá não está.
O gosto da pele, o olhar dirigido pela ausência, procura erotizar precisamente o não representado, mas sim sugerido.


A força da vontade, do amor,”insinuam-se” no não directamente representado e oferecem-se ao espectador como um apelo a sentidos ocultos, secretos, digamos, antes, poetizados.
Maria João Franco
2008

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No amanhecer das minhas ilusões




No amanhecer das minhas ilusões

estaremos deitados de mão dadas

olhar-nos- emos nos corpos com carinho

beijar-nos- emos nos olhos com ardor.



Toda uma lógica de vida, meu amor

Todo um existir assim vivido

nesta loucura de estar viva,

de me mascarar de sóbrios sentimentos,

para me esconder,

pensando em ti.

Maria João Franco
nov 1996

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quinta-feira, fevereiro 07, 2008

viagem

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quarta-feira, fevereiro 06, 2008

O MOTIM#2

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segunda-feira, fevereiro 04, 2008

O Motim_"um homem sem medo não morre!"_ Miguel Franco

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sexta-feira, fevereiro 01, 2008

e os fumos do novo atentado ainda não aconteceram



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