Cidade em saldo
Cidade em saldo
A cidade não voa
na hora de ponta
Soa a som
Soa a gente
Vazio nas pessoas
Esquecido
na memória do tempo
Não se sabe quem
não se sabe se
não se sabe como.
Ninguém é.
Não há!
A cidade esquece o tempo
que foi:
as memórias feitas de lixo
a calçada batida
martelo a martelo.
Já não há calçada.
O mar.
A lama.
O espelho de água.
Cidade em saldo
à espera talvez
num tempo qualquer
de ideais feito
por fazer ainda.
Maria João Franco
2001
A cidade não voa
na hora de ponta
Soa a som
Soa a gente
Vazio nas pessoas
Esquecido
na memória do tempo
Não se sabe quem
não se sabe se
não se sabe como.
Ninguém é.
Não há!
A cidade esquece o tempo
que foi:
as memórias feitas de lixo
a calçada batida
martelo a martelo.
Já não há calçada.
O mar.
A lama.
O espelho de água.
Cidade em saldo
à espera talvez
num tempo qualquer
de ideais feito
por fazer ainda.
Maria João Franco
2001
Etiquetas: poemas
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